Professores e Conselheiros recebem orientações sobre inclusão

“Igualdade para todos”. Essa frase faz parte da Constituição Federal de 1988 e é uma das leis que vem sendo aprimoradas para que, além de se fazer cumprir, sejam observadas e melhoradas as condições para os que necessitam desse amparo. As pessoas com deficiência são os principais ícones dessa inclusão. Em Ipumirim, as Secretarias de Educação e Assistência Social, tem buscado garantir esses direitos aprimorando o conhecimento dos profissionais da área, buscando aperfeiçoar o atendimento a essas pessoas facilitando o convívio entre professor, alunos, segundo professor e aluno com deficiência.

Nesse ano, o trabalho iniciou com um dia de palestra para professores da rede municipal, estadual e conselheiros. A iniciativa foi uma parceria da Secretaria de Educação, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente – CMDCA, com apoio da Secretaria de Assistência Social.

A Secretária de Educação, Adriana Ongaratto, explica que é um tema importante. “A ideia de trabalhar a palestra surgiu no ano passado entre a coordenação do CMDCA, Secretaria de Assistência Social e a Secretaria de Educação, através da Secretária Marineide Pilatti, e agora está sendo executado. É um assunto delicado que merece esclarecimentos para que possamos oferecer o melhor resultado para os alunos através dessa integração”.

Ipumirim tem atualmente nove alunos que apresentam deficiência e frequentam sala de aula e tem um auxilio do segundo professor para assessorar no processo de integração. Além disso, esses alunos com necessidades especiais realizam atividades multifuncional no contra turno escolar acompanhado por profissionais que desempenham esse trabalho de acordo com a limitação de cada um.

Na área da Assistência, são oferecidos programas de inclusão através do CRAS, com trabalhos em grupo, desenvolvimento de atividades e acompanhamento. A Secretária de Assistência Social, Marcia Faccin de Conto, explica que para os adultos com necessidades especiais ,  também são oferecidas opções de trabalho. “Temos parceria com empresa da cidade que inclui o funcionário com deficiência no mercado de trabalho, para que ele também possa se sentir valorizado e dentro da sua limitação desenvolver atividades que agregam para sua auto estima, desempenho além de estar contribuindo no orçamento”. Ainda na área Social, o Conselho Tutelar e os conselheiros do CMDCA atuam na parte de acompanhamento dessas pessoas ou famílias quando há necessidade.

Principais avanços

A criação de Leis e os trabalhos voltados para as pessoas com deficiência, começaram a se tornar conhecidos no Brasil a partir de 1950, com a criação das instituições de amparo. Em 1971, a Lei 5.692, denominada Lei de Diretrizes, dava sustentação aos trabalhos desenvolvidos por essas escolas especiais. A partir de 1988, com o decreto da Constituição Federal, passou-se a dar condições de acesso a inclusão para essas pessoas com necessidades especiais e em 1990, essa Lei é reforçada com a obrigação de matricular essas crianças na Educação Regular. Para que, as crianças em condições diferente das “normais” ocupem o mesmo espaço e todos possam desfrutar das mesmas oportunidades. Essa determinação vem ganhando espaço com projetos, discussões e estudos, onde o objetivo é fazer com que essa pessoa possa desfrutar dentro da sua limitação, uma vida normal como qualquer outro da sociedade.