Aluno do Núcleo Claudino Locatelli escreve conto de mistério

O conto de mistério é escrito para os leitores que gostam de desvendar mistérios. Um conto de mistério é produzido com a intenção de prender a atenção do leitor. Realizadas as oficinas de produção textual em sala de aula, no gênero: conto de mistério, de tipo textual: narrativa descritiva, não poderia deixar de publicar, a obra escrita pelo aluno da 8ª Série do Núcleo Educacional Municipal Professor Claudino Locatelli, Francesco Piassa, com orientação da Professora Sandra Anater.

Leia na íntegra:

UMA BRIGA MUDA UMA VIDA

Estava eu, Harry, na minha casa assistindo um filme então recebo uma ligação de Ana, a namorada de meu melhor amigo Roberto, ela pediu desesperadamente para eu ir até a casa dela. Lá fora estava uma tempestade horrível, com raios e muita chuva, meu carro estava quebrado então tive de pegar um ônibus. Chegando lá, ela estava pálida, chorando e desesperada, então ela me contou tudo. Sexta-Feira à noite eles estavam num show musical, era dia dos namorados, no meio do show, Roberto saiu e disse a ela que iria buscar um presente para ela no carro, ela esperou uma hora, mas ele não voltou, ela foi até onde o carro estava estacionado, mas o carro não estava lá. Ela pensou que ele havia a abandonado por causa da briga um dia antes, esse motivo colocava ela como suspeita em caso de assassinato, pois a briga foi grande. Ele sempre foi meu melhor amigo, e, no outro dia estava sem a companhia dele no banco, nós trabalhávamos juntos lá.
Na Terça-Feira decidimos comunicar a polícia e aos pais de Roberto, e então começaram a investigar. Eu estava perturbado, não conseguia dormir, então tive uma idéia. Peguei meu celular e usei o GPS para localizar o celular de Roberto, chamei a Ana e fomos atrás do celular dele, então achamos o carro dele estacionado em uma rua abandonada. Abrimos o carro e lá estava o celular dele e o corpo de uma pessoa com um corte enorme no pescoço, Ana vomitou e eu fiquei horrorizado, mas não tanto quanto ela. A chave do carro estava na ignição e havia uma caixa no banco da frente, tinha um bilhete de desculpas e com um pedido de casamento para Ana, dentro da caixa havia um lindo colar de ouro e um anel de noivado; era o presente que Roberto foi buscar à Ana. Não sabíamos por que aquela pessoa estava lá morta, e, pelo estado de Ana, eu via nos olhos dela que ela era inocente. Ela estava fora de suspeita. No colo do corpo da pessoa tinha uma carta escrita: eu não esqueci o que você fez. E tinha uma marca estranha. Eu e Ana decidimos não contar nada a polícia e para a família de Roberto. Eu tinha um amigo da polícia, pedi para ele procurar no histórico da polícia aquela marca, em sigilo. A marca era de um assassino de aluguel que a polícia perseguia há anos.
Então quem queria a morte de Roberto não podia ou gostaria de fazer o serviço. No final da quarta-feira, a polícia achou Roberto enforcado numa ponte, então me veio à cabeça: quem o matou? Por quê? Por que aquela pessoa estava morta no carro? Lembrei da frase na carta: eu não esqueci o que você fez. Isso me trouxe mais um suspeito: o gerente do banco onde nós trabalhávamos. Duas semanas antes do crime, Roberto foi encarregado por umas trocas de dinheiro em contas corrente da família do gerente para uma cirurgia da filha doente dele. Roberto errou uns cálculos, o que trouxe problemas para o depósito de dinheiro, nada que a rica família do gerente não pudesse resolver, mas, ele ficou com muita raiva, ele era bravo, mas se importava muito com a família. Ele disse para Roberto que isso jamais seria esquecido e que haveria vingança. Contei isso à polícia e pedi anonimato. Eles investigaram o gerente, mas por falta de provas nada aconteceu; então decidi mostrar a eles o bilhete e falar do assassino. Então passar a investigar o assassino, a única pista no bilhete era um perfume francês caríssimo vendido em uma só loja em Londres. Fomos até a loja e pegamos as informações dos únicos cinco compradores do perfume, olhamos no histórico da polícia as possíveis digitais do assassino, comparamos com as digitais dos compradores.
Um comprador era suspeito de ser o assassino, a polícia o investigou e descobriu que toda a noite ele vai à mesma casa noturna. A polícia invadiu o lugar e achou um homem com aquela marca tatuada na mão, era ele. Ele foi preso e interrogado, aquela pessoa morta no carro era testemunha do que ele iria fazer então ele teve que matá-la, ele esqueceu o bilhete no carro e a mensagem no bilhete foi seu contratante que mandou deixar, pedimos o nome do contratante, mas ele só sabia seu sobrenome que era "Calvi", ou seja, o mandante era um parente de Roberto. Uma semana depois, no funeral de Roberto vieram seus pais, tios, primos e quatro de seus cinco irmãos. Pedi a eles quem poderia ter feito isso, eles todos falaram do irmão que faltou. Contei a polícia, tentamos fazer contato com ele e foi na caixa postal com uma mensagem pronta confessando o crime, ele disse que já mudou de nome enquanto planejava tudo, guardou dinheiro e saiu do país. Três anos depois e ele ainda não foi encontrado. O motivo do assassinato foi por causa de uma briga quando tinham 16 anos por uma garota, ela escolheu ficar com Roberto apesar desse namoro só ter durado 1 ano, o irmão dele jamais esqueceu.

Aluno: Francesco Piassa
Profª Sandra Anater