Município busca solução para recolhimento de carcaças no interior
O prefeito Volnei Schmidt participa amanhã, dia 19, de uma reunião na AMAUC, onde discute com os demais prefeitos a melhor alternativa a ser tomada para o recolhimento dos animais mortos em propriedades nos municípios do Vale da Produção. Nei é o atual presidente do Consorcio Lambari e está buscando os meios legais e possíveis para solucionar o impasse que surgiu com a nova empresa de coleta de carcaças, que tem disponibilidade legal para fazer o recolhimento.
Até algum tempo, os animais que morriam nas propriedades, principalmente de grande porte, eram coletados pela empresa Farol. Com a paralização dessa atividade por parte da Farol, outra empresa denominada Recolhe, passou a atuar no segmento. No entanto, a Recolhe vem com a proposta de transformar essas carcaças em biodiesel e também adubo orgânico, o que para o meio ambiente é ecologicamente correto, porém com custo mais elevado.
O Prefeito explica que para a empresa, o custo do recolhimento e da transformação das carcaças não cobre o valor das despesas. Para o produtor, aumentar significativamente o valor da coleta se torna inviável e um custo a mais na propriedade. “A responsabilidade de destinar corretamente as carcaças é dos produtores. Porém, com o custo mais elevado eles não terão condições de proceder corretamente com as Leis Ambientais. Nós, enquanto administradores também temos a preocupação em manter o status que o Estado Catarinense possui quanto a Sanidade Animal, por isso, estamos buscando alternativas para auxiliar nesse encargo”, explica Nei.
Uma reunião com representantes ligados ao setor agrícola e comunidades do interior foi realizada há alguns dias para discutir o assunto. No encontro, ficou acertado que o prefeito Volnei Schmidt estaria consultando o Ministério Público, os prefeitos de Lindóia do Sul e Arabutã e também buscando junto aos representantes das indústrias integradoras a alternativa viável para solucionar o problema. Enquanto o assunto está em discussão, o prefeito de Ipumirim acertou com a Recolhe um acordo para que a mesma faça a coleta das carcaças, principalmente de gado ou suínos de porte mais elevado, já que a Licença Ambiental da FATMA prevê que carcaças de aves e suínos menores sejam destinados em composteiras.