Secretaria de Saúde realiza trabalho preventivo contra Infecções Sexualmente Transmissíveis

A Secretaria de Saúde de Ipumirim, através da Vigilância Epidemiológica está realizando um trabalho intensificado de orientação contra a Sífilis e outras Doenças Sexualmente transmissíveis ,  para gestantes do município. O trabalho visa orientar sobre cuidados, realização de exames e tratamento da doença.

 Conforme a Enfermeira Milania Zucchi, responsável pela Vigilância Epidemiológica de Ipumirim, Quando uma mulher engravida e está com Sífilis, ela pode transmitir a doença para o filho durante a gestação e o parto. Fazendo com que o bebê desenvolva Sífilis congênita. “Por isso é importante à realização das dos exames antes de engravidar e durante o pré Natal”.

Milania explica que todas as gestantes e seus parceiros sexuais devem ser investigados e informados sobre a possibilidade de prevenção da transmissão para a criança, especialmente de HIV/aids, sífilis e hepatite viral B.

O diagnóstico precoce (com o uso de testes rápidos) e a atenção adequada no pré-natal reduzem a transmissão vertical. “A presença da doença na gestação pode afetar a criança e causar complicações, como aborto, parto prematuro, doenças congênitas ou morte do recém-nascido”, comenta a Enfermeira. 

 

Saiba Mais:

 

Quando realizar o teste de HIV no pré-natal?

 

  • 1ª consulta do pré-natal (ideal no 1º trimestre)
  • 3º trimestre da gestação

No caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto.

 

Quando realizar o teste de sífilis no pré-natal?

 

  • Na 1ª consulta do pré-natal (idealmente no 1º trimestre)
  • No 3º trimestre da gestação
  • No momento do parto (independentemente de exames anteriores)
  • Em caso de abortamento

Hepatite B: devem-se realizar os exames para detecção durante o primeiro trimestre da gestação ou quando do início do pré-natal.  A gestante deve ser vacinada para hepatite B, quando indicado.

 

A atenção integral às pessoas com Infecções Sexualmente transmissíveis e aos parceiros sexuais, no momento adequado e oportuno, interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções, e melhora a qualidade de vida das pessoas. “É fundamental orientá-las sobre a prevenção de transmissão e de novas infecções, os sinais e sintomas, a necessidade de atendimento em uma unidade de saúde e a importância de evitar contato sexual até que a parceria seja tratada e orientada”, finaliza Milania.

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